domingo, 7 de dezembro de 2008

Poeta clandestino

Escondido entre papéis,
Oculto sob a sombra das palavras...
Sinto que não é esse o meu lar
Enquanto vou redigindo.
Retiro do meu caderno
Este talento clandestino.
Giram as linhas no sentido vertical
E, escrevendo num pensamento profundo
Aprofundo até bem fundo
A sensibilidade de escrever na perfeição.
Sou sonhador e idealista...
Sou poeta.
Um poeta clandestino.
Estou refugiado num talento sombrio,
Enquanto consumido por letras insignificantes.
E choro lágrimas de seda...
Não encontro justificação para cada resposta.
E se há pergunta feita,
Toda ela,
É clandestina.
E choro lágrimas de seda
Que se envolvem em mim
Querendo matar este meu talento.
E eu vou sonhando...
Até adormecer.

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