segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Quero que...

Quero que a Lua seja nossa testemunha!
Beija-me, toca-me,
Diz-me palavras lindas e frases verdadeiras à sua frente.
Quero que o Sol também seja nossa testemunha!
Ficaremos aqui a noite inteira esperando que amanheça!
Quero que todas as flores em torno de nós
E a relva que estamos a pisar,
Acordem com a nossa presença,
Testemunhando o odor dos nossos corpos
Quando estão envolvidos!
Mas quero que sejas Tu a amar-me,
Pois quero ser Eu a retribuir-te com todo o meu amor.

Sentimentos tão puros

Sentimentos tão puros,
Quando surge a tua presença.
Sentimentos tão puros,
No momento em que nos encontramos sós.
Sentimentos tão puros,
Despertados pelo calor dos nossos corpos.
Sentimentos tão puros,
Não deixados de parte pelo coração.
Sentimentos tão puros,
Mas não mais importantes que os negativos,
Pois em todos os nossos encontros
Surgem as suas sensações,
Provocando o Ódio ou o Amor.
Facilitando, assim, as nossas expressões
Exteriores e interiores,
Tornando-nos pessoas Odiadas pelo destino...
Tornando-nos pessoas Amadas pelo próximo.

E a simplicidade prolongou-se

Naquela noite tudo mudou!
Já não existiam meras palavras,
Pequenas reacções...
Pegaste na minha mão e beijaste-a,
Disseste a palavra mais sentimental que alguém pode escutar.
Foi a noite mais feliz de todas as que já vivi,
Porque foste tu...
Que disseste que me amavas, que eu era-te tudo...
Aí, finalmente, percebi que não te sou indiferente!
O Mundo sorriu para mim,
Eu sorri para ti
E a simplicidade prolongou-se,
Noite dentro.

Lembraste do que comigo desabafaste?

Lembraste do que comigo desabafaste?
Eu fui um poço bem fundo.
Naquele curto espaço de tempo,
Consegui ser o teu melhor amigo.
Aproximaste-te de mim e encostaste a cabeça.
Choraste, pediste a minha atenção...
Ainda sinto o peso das tuas lágrimas a escorrerem-me pelo ombro!
Ainda sinto a tua angústia.
As palavras curtas e desesperadas...
Magoadas e reservadas,
Fizeram-me olhar para o teu interior
E pensar que não tinhas uma pedra no lugar do coração.
Eras sim,
Uma pessoa frágil e carente
Que precisava de um ombro amigo!
Eu dei-to
E fiquei a saber que tudo o que pensava sobre ti,
Não passavam de pensamentos sem princípio, meio e fim.

E quando nossos lábios se tocam...

Corro para além do infinito,
Dou a volta ao Mundo em busca do teu sorriso.
Corro por gosto, sem me cansar.
Atingido os limites para que te possa beijar.
Teus lábios carnudos e brilhantes
Em direcção dos meus,
Fazem despertar os mais puros sentimentos existentes em mim.
E quando nossos lábios se tocam...
A pureza da nossa paixão solta-se,
Pairando no ar
Fazendo-nos explodir de alegria,
Aproveitando todo o tempo
Como se não existisse um Amanhã.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

A partida

Foste embora sem me avisar,
O meu coração ficou completamente vazio.
Não há forma desta ferida sarar,
Pois fiquei desesperado assim que a tua presença partiu.
Passei anos à tua procura,
Não queria acreditar que te tinha perdido.
Fui quase morto pela censura,
Pelo tempo não vivido.
Quebraste o meu coração em bocados,
Nem sabia o que pensar.
E pelos nossos bocados mal amados,
Hoje, sou eu quem te quer censurar.
Sei que para ti já não significo nada,
Porque estás envolvida em felicidade.
Mas aquele homem que te faz sentir amada,
Desconhece a tua fraca realidade.
Peço-te para o meu nome não usares
Como refúgio, como abrigo,
Porque não estarei cá para quando precisares,
Pois já nem quero ser teu amigo.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Nem mesmo a distância nos pode separar

Quero escrever faltando-me inspiração.
Necessito do teu conforto,
Necessito do calor da tua mão.
Não desejo a ninguém o que estou a passar.
Os teus gestos...
O teu jeito que amo amar!
Nem mesmo a distância nos pode separar.
Aconteça o que acontecer,
Estarei sempre livre para te amar.
Seria incapaz de seguir sem ti...
Quero reviver os momentos
Que na outra vida não vivi.
Os pecados que não cometi,
O teu Amor que não conheci...
Mas será que te cheguei a conhecer?
Por isso é que os quero de novo reviver.
Hei-de sempre amar-te,
Suceda o que suceder!

Desenho um coração

Num passeio inocente à beira mar,
Pego num pau e desenho um coração,
Símbolo da vida e do Amor.
Meu corpo perde a força
Enquanto as ondas se enrolam,
Meus olhos tristes e flácidos,
Olham-nas rebentando
E as leves brisas de ar,
Fazem-me pensar
Que nesta altura lhe pegava na mão
E escutávamos a nossa canção.
Sairia feliz...
Não triste!

Amor verdadeiro

O Amor verdadeiro
É aquele que dá arrepios na espinha.
Uma sensação de bem estar
Para connosco e para com o Mundo,
Mas por vezes...
Evitamos tirá-lo do coração,
Com medo que alguém o roube
E nunca mais possamos amar,
Nunca mais possamos ser amados.

sábado, 19 de janeiro de 2008

Uma brisa...

Uma brisa...
É quanto basta para nos trazer o Amor.
Por sua vez leva-o
E nunca mais o encontra,
Por mais forte e visível que este seja.

Não me chamem Poeta...

Não me chamem Poeta...
Eu estou perdido e não sei como vim aqui parar.
Não conheço o Mundo,
Nem a outra metade de mim, eu sei se existe!
Mas se estou cá,
Foi porque tu assim o pediste.
Tu,
Minha doce mulher a quem eu chamo Mãe,
Desde sempre me ensinaste a colher o Bem
E tudo evitaste para que eu não me pudesse perder.
Mas eu pouco disso aprendi,
Ou não quis realmente aprender!
Porque tu...
Sempre te esforçaste para me dar o melhor
E eu nunca te quis obedecer,
Eu nunca quis saber que estavas lá para me dar o teu Amor!
Agora que me dá prazer aprender,
Guardo tudo isso com rancor.
Perdoa-me...
Por todas as vezes que te ofendi,
Por todas as vezes que não quis, mas aprendi
Que foi à custa do teu suor que sobrevivi.
E se é por ti que eu estou aqui...
Ainda bem!
Não me chamem Poeta...
Eu fiz este poema por Amor à minha Mãe!

Será que a nossa história termina aqui?

Ao olhar o horizonte
Tracei o nosso destino numa folha de papel.
Ao fazê-lo,
Fiquei sem tinta na caneta e questionei:
Será que a nossa história termina aqui?
Recuei no Tempo,
A fim de ver o princípio!
As palavras que trocámos,
Os momentos que passámos,
A forma de nos tocarmos,
Aqueles beijos sentidos e amados...
Fizeram-me ver
Que ainda temos muito Tempo para nos amarmos,
E que a falha da caneta
Não passou de uma simples ironia do destino!

O nosso Amor, é imortal

Quero ainda estar contigo depois de morrer,
Porque acredito que há vida para além da morte.
Não me interesso por saber para onde irei
Depois de adormecer definitivamente,
Pois tenho a certeza
Que me irás continuar a dar aqueles bons momentos.
E se estivermos distantes para lá desta vida?
O que lutámos para estarmos juntos,
O que sofremos para nos aproximarmos,
Mas acima de tudo...
O que odiámos para para nos Amarmos?
Recomeçaremos desde o início,
Pois o nosso Amor, é imortal!

Eu Amo-te , eu Venero-te

Numa noite em que o céu está limpo
E a Lua reflecte o brilho das estrelas
Penetrando sobre a minha janela,
Pego na guitarra e coloco-me junto a ti
Tocando a nossa canção.
Aquele espaço só Nosso,
A melodia que só Nós reconhecemos
E a letra que Nós sabemos...
Cantamos um para o outro num dueto mágico,
No qual as nossas vozes se cruzam.
Meus lábios são os teus,
Teus olhos são os meus
E o clima existente possui uma mistura de boas sensações.
São este tipo de emoções que me fazem dizer
Dia, após dia...
Eu Amo-te, eu Venero-te!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Quero ser teu

O traço do teu rosto...

Perco-me nele num simples toque

O teu olhar, faz nascer o desejo

de te ter para mim

E de percorrer o Mundo em busca

do teu sorriso.

Anseio encontrar-te no Paraíso,

Para cometer o inesperado e agir

Como se o Mundo girasse em torno dos nossos pés.

Sentir cada milímetro do teu corpo,

Beijar o teu pescoço

Enquanto acaricio as tuas costas.

Expiro paixão,

Inspirando o calor do teu corpo.

Quero ser teu...

Ontem, hoje, amanhã e Sempre!

Quero que sejas minha...

Enquanto fores apaixonada por mim!

A nossa Magia

A nossa magia
passa no momento do olhar,
Permanece no momento
Em que nossos lábios transpiram de receio,
Por nos encontrarmos próximos.
Voltará, então, depois de nos deixar a sós
Num momento único...
Em que as nossas mentes,
transportam bons pensamentos de uma para a outra
Fazendo-nos saborear cada instante,
Como se fosse o último encontro das nossas vidas!
As pernas tremem,
As mãos vacilam
E sentimos o batimento cardíaco aumentar,
À medida que o sangue nos escorre pelas veias,
Fazendo de Ti,
Fazendo de Mim,
Fazendo de Nós
O ser Humano mais simples e bonito,
Criado alguma vez por Deus.

Porque é que não tentámos?

Chama-me parvo,
Por dizer que te amo,
que te quero e que te desejo.
Chama-me tonto,
Por dizer que és o ser mais lindo que alguma vez conheci.
Chama-me doido,
Por todos os dias te implorar um beijo.
Chama-me reservado,
Por todos aqueles momentos que contigo perdi.
Só não te dou o direito de me chamares ignorante,
Pois apesar de tudo aquilo por que passámos
Senti cada pormenor que expressámos.
Mas se nos amámos tanto
Porque é que não tentámos?