quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Na ânsia de te ter

Na ânsia de te ter,
Cometi as maiores loucuras...
Perdi a timidez que habitava em mim.
Estava confuso...
Perguntava a mim mesmo
Se a figura que representara,
Era a mesma de sempre,
Aquela figura tímida e afastada...
Ou estava presente uma nova figura?
Uma figura atrevida e sem quaisquer complexos...
Acabei por entender
Que não era nem uma, nem outra,
Mas sim, eram as duas em revelação.
Ensinaste-me e deste-me as respostas
Sobre quem sou.
Ensinaste-me a encontrar a coragem,
Ensinaste-me a ser tudo o que hoje sou...
Se tenho dívidas, é para com as tuas dádivas!
Por agora, estou-te agradecido por tudo,
Pois mais tarde as pagarei em vida.

Subi ao Paraíso

Farto de tudo...
Cansado de viver afastado de ti...
Agarrei a oportunidade
E subi ao Paraíso.
Tudo ficou tão transparente.
A sensação magnífica do teu toque,
A tua respiração,
O batimento do coração à chegada do momento...
Foi tudo tão simples e complicado.
As tuas expressões,
O cansaço visível no teu lindo rosto...
As palavras trocadas após...
Ajudaste-me a vencer o medo que me atormentava,
E os pensamentos demoníacos presentes em mim.
Duas divisórias e prazer mútuo,
Uniram-nos para sempre.
Foi tão longo o tempo em que
Vi, toquei,
Senti, entrei...
E quando o momento chegou...
O paraíso entrou e fez-nos sentir amados!