sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Natal?

Natal?
Não me faças rir...
Natal
Não é sinónimo de festa,
Mas não é antónimo de desgraça.
Não é um pretexto para receber,
Nem enviar a carta ao Pai-Natal.
Envia um ultimato a Deus.
Talvez Ele o leia,
E nos tire os pés do chão.
Natal?
Sim, é quando um Homem quer.
Mas porque não
Olhar por aquele que sofre?
Por que não acolher
O que está ao relento?
Natal?
Aí sim,
Poderias pedir a um vagabundo
Para se sentar à mesa, contigo.
Comia e bebia do teu,
Ria-se dos teus...
E poderias dizer
Que vives o Natal.

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